POLÍTICA
DE BARBÁRIE
A tempestade estabelecerá a
perturbação no ânimo dos homens mais fortes. Desorientados, ante a fúria de políticos
desonestos, socorrem-se as forças divinas, em altos brados. Precisamos
urgentemente aumentar a nossa fé para que esse quadro doloroso e cruel, revista-se
de otimismo e esperança. O quadro sugere ponderações de longo alcance. A
interrogação ora predominante em nosso País indica claramente a necessidade de
manutenção da confiança, quando parece obscuro e perdido. Essa lição deveria
ser bem aproveitada pelos companheiros que esperam ansiosamente um Brasil mais
humano, políticos íntegros e população educada e compreensiva. É indispensável
desconfiar de todas as promessas de felicidades sobre o mundo político. Barbárie
é a condição daquilo que é selvagem, cruel, desumano e grosseiro, ou seja, quem
o que é tido como bárbaro.
A barbárie pode ser
interpretada como uma ação de extrema violência e agressividade, com o único
objetivo de afetar diretamente a paz e a tranquilidade de determinado grupo. No âmbito da linguística, uma barbárie pode
ser o lapso ou erro grosseiro de ortografia ou linguagem, ato este que “fere”
as normas básicas da gramática de determinado idioma. Entre alguns dos
principais sinônimos de barbárie estão: selvageria, bestialidade, grosseria,
ignorância, estupidez, rudeza, crueldade, atrocidade e incivilidade. Dentre as
barbáries podemos citar a social. Este é um conceito que define as situações em
que os indivíduos de determinado grupo social ignoram as leis previstas pela
legislação oficial e agem por conta própria. O Estado e seus poderes servem
para ordenar a vida social, a barbárie social começa quando há a quebra das leis
por decisões aleatórias tomadas pelos próprios cidadãos, sem o apoio da justiça
constitucional.
Quando não há uma ordem
social, a desordem criada proporciona o aumento das agressões e violência gratuita
entre os indivíduos levando, por sua vez, a situações drásticas. Barbárie e
civilização são conceitos antagônicos, mas que representam a condição e estrutura
de uma sociedade. A civilização é caracterizada pela ordem social, através do
uso de leis e normas morais e éticas que ajudam a regular o convívio entre os indivíduos.
Por outro lado, a barbárie consiste no estado de caos e desordem, quando não há
uma cultura ou um padrão de convívio entre os indivíduos, tornando-os seres cruéis.
Não diga que o mundo é perverso, quando é justamente do chão do mundo que se recolhe
a bênção do pão. O charco é uma queixa da gleba contra o descaso do lavrador. Compara
a Terra, a uma Universidade e notarás que todo espírito encarnado (ser humano) é
um aluno em formação. Aquilo que plantares nos corações alheios é o que colherás
nas manifestações dos outros.
Cada pessoa vê no mundo a própria
imagem. Como as oligarquias resistem ao tempo. A oligarquia é um termo que tem
origem na palavra grega “oligarkhia” cujo significado literal
é “governo de poucos” e que designa um sistema político no qual o poder está
concentrado em um pequeno grupo pertencente a uma mesma família, um mesmo
partido político ou grupo econômico. A oligarquia é caracterizada por pequeno
grupo que controla as políticas sociais e econômicas em benefício de interesses
próprios. O termo é também aplicado a grupos sociais que monopolizam o mercado
econômico, político e cultural de um país, mesmo sendo a democracia o sistema
político vigente. Pode ser, por exemplo, quando os militantes de um mesmo
partido político ocupam os mais altos cargos do governo. Atualmente são vistos
como formas de oligarquia alguns grupos não institucionalizados como, por
exemplo: partidos políticos, classes sociais, associações e famílias.
De acordo com Aristóteles e
a sua divisão de formas de Estado, a oligarquia é contemplada como uma depravação
da aristocracia, onde o poder é exercido para o benefício
de um grupo ou classe e não da população em geral. Uma das expressões mais
conhecidas deste sistema político foi à oligarquia espartana,
também conhecida como oligarquia militar. Esparta era regida por dois reis
(diarquia) e foi controlada por um pequeno grupo de famílias mais importantes. Oligarquia
no Brasil e República velha: Com o fim do regime monárquico e Proclamação da
República em 1889, o Brasil passou a ser governado por uma oligarquia. Até o
ano de 1930, o governo representava uma elite de grandes proprietários rurais
de agricultura e pecuárias. Eram conhecidos como coronéis e dominavam a
produção de café (em São Paulo) e de leite (em Minas Gerais), nos dois estados
mais ricos e com o maior eleitorado do país. Nesse sistema, também conhecido
como política do café com leite
devido à alternância de poder entre Minas Gerais e São Paulo, o poder estava
concentrado em famílias ricas formando uma oligarquia cafeeira
e controlando as eleições.
Neste período, a região
Sudeste do Brasil foi extremamente favorecida com esse sistema enquanto as
restantes regiões receberam pouco ou nenhum investimento. Por esse motivo,
surgiram as oligarquias dissidentes,
nas regiões do Sul e Nordeste, que lutavam e conspiravam contra as forças
políticas paulistas e mineiras. E estado do Ceará também possui as suas
oligarquias. Família Ferreira Gomes, família Alcântara, Família Jereissati, família
Accioly, no estado do Maranhão a oligarquia Sarney também predominou, no
sudeste as “oligarquias” se modernizam e atravessam fronteiras sociais e
culturais. Em São Paulo, embora não envolvam famílias, mas grupos partidários dominam
a política estadual há mais de duas décadas. Filiados do PSDB governam o estado
desde 1995. Poderemos colocar nesse rol o Partido dos Trabalhadores (PT) que
quer se perpetuar no poder. Os Ferreiras Gomes (Ceará), os Jereissati (Ceará),
Os Sarney (Maranhão), os Accioly (Ceará) e os tucanos (São Paulo).
Começa a campanha da
mentira. A menos de um ano da eleição, pré-candidatos à Presidência fazem da
falácia e do populismo barato o motor da campanha antecipada. Na era dos robôs
de redes sociais e das Fake News (notícias falsas), vale tudo para iludir
novamente o eleitor. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, não quer
utilizar os recursos do Fundo Soberano em obras de infraestrutura. Na Comissão
de Assuntos Econômicos do Senado, ele disse que a reserva tem finalidade prevista
na Constituição. Ao que o senador Otto Alencar (PSD/BA) contra argumentou,
afirmando que parte dos mais de R$ 2 bilhões que o fundo possui poderia
concluir centenas de obras paralisadas no País. “Um projeto pode ser aprovado,
se o compromisso ficar explícito” acentuou.
Meirelles afirmou que o
governo não tem o tema como foco. “Há no Brasil uma imensa demanda por
integridade, idealismo e patriotismo. Essa é a energia que muda paradigmas e
empurra a história”, afirmou coma eloquência que Deus lhe deu o ministro Luis
Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), bastante ovacionado em
Recife, ao participar do 34º. Encontro Nacional dos Procuradores da república
pernambucana para a capital argentina. Em Buenos Aires, ele abriu conferencia
da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre corrupção na América Latina. Começou (cedo) a enganação eleitoral. A história
se repete a menos e um ano da eleição. Pré-candidatos ao Planalto douram o
discurso, recorrem ao populismo barato e, de novo, lançam mão da mentira, sem
nem mesmo corar a face, a fim de iludir, engabelar e conquistar o voto do
eleitor. É preciso ficar atento, pois tem partidos mudando de siglas.
Luiz Inácio Lula da Silva -
o que disse: “A gente não quer que esse País se desenvolva para o Sr. Joesley
ficar milionário, mas para o povo viver melhor”. O que é na realidade – Foi no governo
Lula que a JBS conseguiu financiamentos bilionários do BNDES, e, em dez anos,
elevou seu faturamento de R$ 4 bilhões para R$ 170 bilhões. O que disse: “As
pessoas se sentiram traídas porque aquilo não era o que a gente tinha prometido
na campanha”. O que é na realidade – Em 2014, para garantir a reeleição de
Dilma Rousseff, o Partido dos Trabalhadores (PT) iludiu os eleitores ao dizer
que não havia o que mudar na economia, mas já se sabia, na época, que seria
necessário um forte ajuste fiscal. O que disse: “Nós aprendemos a não ter ódio,
pois quem tem ódio tem azia”. O que é na realidade- Lula ataca investigadores
da Lava-Jato e o juiz Sérgio Moro, da 13ª. Vara de Curitiba, sempre que tem
oportunidade. Chegou a chama-los de “canalhas”. Além disso, é o criador do
discurso do “nós contra eles”. O País é estável e com economia forte. “O Brasil
vai bombar a partir de 2014”. (Dilma Rousseff, durante a última campanha
eleitoral).
Jair Bolsonaro: O que disse
ao criticar a reforma da Previdência defendeu “exposição maior dos bancos em
vez de tirar o sangue dos aposentados” e questiona onde estaria “o sacrifício
do sistema financeiro”. O que é na realidade – No governo Dilma, foi o único
deputado do PP a votar contra o aumento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
para bancos. O que disse: “No projeto da terceirização, eu me abstive por que
entendo os pontos dos dois lados e qualquer que fosse meu voto, eu levaria
porrada”. O que é na realidade – Em pré-campanha, Bolsonaro preferiu não correr
risco e ficou em cima do muro. O que disse – “Minha briga nunca foi contra o
homossexual”. O que é na realidade – É autor de frases polêmicas contra a
comunidade LGBT. Exemplos: “Se eu vir dois homens se beijando na rua, vou bater”,
em 2002. “O filho começa a ficar assim meio gayzinho, leva um couro, e já muda o
comportamento”, em 2010, e “Ninguém gosta de homossexual, apenas suporta”, em
2011. Freio de arrumação. Candidato tem se esforçado em transmitir uma imagem
menos radical.
“Vai ser uma trabalheira
infernal. Imagine o tiroteio entre radicais do Lula, Ciro, Bolsonaro e Marina”.
(Cristina Tardaguila, agência Lupa). Ciro Gomes: O que disse: “É uma audácia
dizer que há déficit na Previdência”. O que é na realidade – O rombo na Previdência
é irrefutável. Em 2016, o déficit foi de R$ 149,7 bilhões. Para que este ano, espera-se
um resultado negativo de R$ 188,8 bilhões. O que disse: Uma das metas de seu
governo, se eleito, será “ajudar a tirar do buraco 23 dos 27 estados que estão
quebrados”. O que é na realidade: De acordo com a Firjan, apenas cinco estados
não tinham, em 2016, recursos em caixa para honrar os compromissos. Rio de
Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Sergipe e Distrito Federal. O que disse: “Sou a favor da Lava Jato e nunca
deixei ninguém duvidar disso”. O que é na realidade: ‘Em março, afirmou que “receberia
a bala a turma do Sérgio Moro’, caso viesse a ser alvo da operação”. Segundo
estudo da FGV, os perfis automatizados (robôs) geraram 10% do debate nacional
nas eleições de 2014.
Marina Silva – O que disse:
segundo ela, a REDE é o único partido a defender abertamente a Lava Jato. “Eu
sempre defendi a Lava Jato, como eles não defendem, preferem dizer que não é um
posicionamento”. O que é na realidade: “não se pode concorrer à eleição sem
apresentar um programa de governo. Sem dizer om que se vai fazer para a saúde,
a educação, segurança pública, infraestrutura, proteção do meio ambiente”. O
que é na realidade – Uma das críticas às campanhas de Marina a presidência foi
exatamente a falta de objetividade de seus programas de governo. Em 2014, por
exemplo, pressionada por evangélicos, ela alterou as propostas voltadas a
comunidade LGBT. O que disse: Tem negado encontros com figuras do meio jurídico
para compor sua chapa. Disse que se reuniu com o ex-ministro do STF Ayres
Britto uma única vez para discutir decisão do STF sobre Renan Calheiros.
O que é na realidade: O próprio
Ayres Britto declarou publicamente que conversa habitualmente com Marina Silva.
“Uma querida amiga” apesar de não admitir que os encontros tenham relação com a
eleição. Infelizmente senhores os políticos brasileiros não praticam e nem
fazem política, o que eles sabem fazer muito bem é o inverso da política, a
politicagem. A Politicagem tem por objetivo atender aos interesses pessoais ou
trocar favores particulares em benefício próprio. Política reles e mesquinha de
interesses pessoais. Refere-se aos ou políticos adeptos dessa política plural.
Politicagem se origina da palavra politicagem: política +agem, politiquice,
politicalha, politiquismo. Infelizmente
no Brasil não se pratica Política e sim politicagem. Se eles tivessem
compromisso com a política o Brasil e a sociedade brasileira não estaria
sofrendo tanto, Pense nisso!
ANTONIO
PAIVA RODRIGUES- JORNALISTA- MEMBRO DA ACI- DA UBT- DA ALOMERCE- DO PORTAL CEN(
LUSO-BRASILEIRO)- DO PARA LER E PENSAR- DO RECANTO DA LETRAS E DA ALOMERCE.
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