domingo, 29 de outubro de 2017

O EVANGELHO E A EVOLUÇÃO HUMANA



O EVANGELHO E A EVOLUÇÃO HUMANA

A destinação do homem neste orbe é aprender, evoluir e crescer. Será difícil para o hominal essa destinação? Pode ser difícil, mas não impossível. Muitas pessoas guardam a ilusão de que a mudança do calendário lhes tragam alterações externas e inferiores. Quase todas, se pudessem, procurariam a felicidade como quem faz compras em um Shopping, esquecidas que essa não é uma mercadoria que está à venda, senão que semeia para futuras colheitas. O Evangelho Segundo Espiritismo que teve seu primeiro nome dado por Allan Kardec, como “A imitação do Evangelho”, não agradou aos seus companheiros de estudo. Homem simples, sua obra teria que ser simples como ele, no entanto, depois de algumas discussões resolveram colocar em definitivo o nome de: Evangelho Segundo o Espiritismo, nome mais consistente e de grande valia para o seu tempo.

O Evangelho contém cinco partes muito importante. 1)- Os atos comuns da vida do Cristo. 2)-Os milagres. 3)-as profecias. 4)- as palavras que serviram para o estabelecimento dos dogmas da igreja. 5)- O ensinamento moral.( Grifo nosso). Se houve controvérsias nas quatro primeiras, a última permaneceu inatacável, que é o ensinamento moral. É uma regra conduta abrangendo todas as circunstâncias da vida , privada ou pública, o principio de todas as relações sociais fundadas sobre a mais rigorosa justiça; é, enfim, e acima de tudo, o caminho infalível da felicidade esperada, um canto do véu levantando sobre a vida futura. É esta parte o objeto exclusivo do Evangelho Segundo o Espiritismo.

A moral evangélica é admirada por todos, cada um proclama-lhe a sublimidade e a necessidade, mas muitos o fazem confiantes, sobre o que dela ouviram dizer, ou sobre a fé originada de algumas máximas que se tornaram proverbiais, mais poucos a conhecem a fundo, menos ainda compreendem e sabem deduzir suas consequências. As palavras que foram tomadas pela igreja para fundamento de seus dogmas; e o ensino moral. É um terreno onde todos os cultos podem reunir-se, estandarte sob o qual podem todos colocar-se, quaisquer que sejam suas crenças, porquanto jamais ele constituiu matérias das disputas religiosas, que sempre e por toda a parte se originam das questões dogmáticas.

Para os homens, em particular, constitui aquele código uma regra de proceder que abrange todas as circunstâncias da vida privada e da vida pública , o princípio básico de todas as relações sociais que se fundam na mais rigorosa justiça. É, finalmente e acima de tudo , o roteiro infalível para a felicidade vindoura , o levantamento de uma ponta do véu que nos oculta a vida futura. O Evangelho é a fonte das verdades morais e religiosas, e é fundamento da igreja cristã; É a fé, o amor e a justiça, divina pedra de toque da religião e da moral, o mais perfeito Código de conduta que se conhece. A mensagem do Evangelho, que é a luz para os que tateiam (indagam) nas trevas da ignorância, bálsamo para os corações sofridos e esperanças para os tristes, os aflitos e os desgraçados de todos os matizes.

O Evangelho é seta a indicar o caminho. A obra imortal de Jesus Nazareno é ela o código por excelência de toda a moralidade uma e perfeita, de toda a liberdade e de toda a solidariedade. É o livro de Jesus, e é preciso conhecer Jesus mais que ao seu Código para dEle se ocupar . Ora, os Evangelhos são a obra da Bondade, representam um ciclo de Evolução planetária, e como tal, devem ter recebido o influxo e a sanção dos mensageiros do Pai, orientadores da verdade relativa que cada época comporta .O Evangelho é o caminho, porque o seguindo não nos perderemos, nas sombrias veredas da incompreensão  e do ódio, da injustiça e da perversidade, mas perlustraremos, com galhardia e êxito , as luminosas trilhas da evolução e do progresso , da ascensão e da felicidade que se extingue.

O Evangelho é Verdade, porque é eterno. Desafia os séculos e transpõe os milênios . Perde-se no infinito dos tempos. O Evangelho é vida, porque a alma que se alimenta dele, e nele vive, ganhará a vida eterna .Aquele que crê em Jesus e pratica os seus ensinos viverá, mesmo que esteja morto. O Evangelho é o livro do coração, cura as feridas do sentimento, porque destila o amor de Jesus-Cristo, consola o desconforto dos aflitos, porque dele se evola a ausência da verdade divina, gradativamente propiciada aos filhos de Deus, para a escalada gloriosa do futuro. Por ele, é certo, aumenta a criatura o seu patrimônio intelectual, com conhecimentos puramente espirituais , porém, a sua finalidade máxima é formar o patrimônio moral da humanidade.

O Evangelho tem muito mais, mas ficamos por aqui, senão teríamos que editar uma enciclopédia. Como complemento de cada preceito, ajuntamos algumas instruções escolhidas entre as que foram ditadas pelos Espíritos , em diversos países, e por intermédio de diferentes médiuns. Se essas instruções tivessem saído de uma fonte única , elas teriam podido sofrer uma influencia pessoal ou do meio, ao passo que a diversidade de origem prova que os espíritos dão seus ensinamentos por toda parte, e que não há ninguém privilegiado a esse respeito. A Doutrina Espírita tem autoridade. Se a doutrina espírita fosse uma concepção puramente humana, ela não teria por garantia senão as luzes daquele que a tivesse concebido; ora, ninguém neste mundo teria a pretensão fundada de possuir só para si a verdade absoluta.

Se os espíritos que a revelaram tivessem se manifestado a um único homem, nada lhe garantiria a origem, porque seria preciso crer sobre a palavra em quem dissesse ter recebido seus ensinamentos . Admitindo uma perfeita sinceridade da sua parte, quando muito, poderia convencer as pessoas do seu meio; poderia ter seus seguidores, mas não chegaria jamais a reunir a todos. A Doutrina Espírita é semente de vida eterna , mas o homem é o solo que a deve multiplicar, é água cristalina deslizando por sobre a mente e o coração; é flor , pólen e pão de luz atirados sobre a intimidade do ser que nos deseja. A Doutrina Espírita é assim o mais poderoso elemento de moralização, por se dirigir simultaneamente ao coração, à inteligência e ao interesse pessoal bem compreendido. O principio inteligente independe da matéria. A alma individual preexiste e sobrevive ao corpo.

O ponto de partida ou de origem é o mesmo para todas as almas , sem exceção; todas são criadas simples e ignorantes e sujeitas a progresso indefinido. Nada de criaturas privilegiadas e mais favorecidas do que as outras. A verdadeira Doutrina espírita está no ensino que os Espíritos deram, e os conhecimentos que esse ensino comporta são por demais profundos e extensos para serem adquiridos de qualquer modo, que não por um estudo perseverante, feito no silêncio e no recolhimento . Porque, só dentro dessa condição se pode observar um número infinito de fatos e particularidades que passam despercebidos ao observador superficial. ( Amílcar Del Chiaro Filho). A Doutrina espírita encerra em si os elementos de uma transformação das ideias, e a esse título ela merece a atenção de todos os homens de progresso. Sua influência , estende-se já sobre todos os países civilizados , dá ao seu fundador uma importância considerável, e tudo faz prever que, em um futuro talvez próximo, Allan Kardec será tido como um dos reformadores do século XX. Lembre-se de que Deus é: A Inteligência Suprema Causa Primária de Todas as Coisas. E o Espírito são Seres Inteligentes que Povoam o Universo.(Grifo nosso).  

Neste mundo maravilhoso que Deus nos concedeu para viver , somos ao mesmo tempo alunos e professores. Alunos porque a nossa experiência de vida é ainda muito pouca , e muito temos a aprender , e professores porque a nossa experiência pode e deve ser passada aos demais. Somos a obra e o instrumento criando novas obras. Devemos ser humildes para compreender que ainda sabemos tão pouco, mas precisamos ser grandes para educar com a pujança da nossa alma, da nossa personalidade. Não podemos ensinar sem vivenciar o sentimento de ordem e equilíbrio, de coragem e fé., sem cultuar a verdade e a justiça . Devemos ensinar o amor e o respeito à pátria , sobretudo o amor à humanidade, sem fronteiras , limites; cultivar o valor ético e a beleza. A vida  é como se fosse um culto a Deus no santuário do coração onde precisamos ser o sacerdote que oficia a adoração . Todos nós nascemos com a missão de aprender e ensinar. Temos também que estudar as notícias histórias para que possamos entender certas passagens dos Evangelhos, e para isso devemos estudar os Samaritanos, os Nazarenos, os Publicanos, os Portageiros, OS Fariseus, os Escribas, as Sinagogas, os Saduceus, os Essênios ou Esseus,  os Terapeutas, Sócrates, Platão e a Doutrina a eles atribuídas, mas que faremos em outra oportunidade. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES- JORNALISTA- MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA ALOMERCE- DO PORTAL CEN( LUSO-BRASILEIRO)- DO RECANTO DAS LETRAS- DO PARA LER E PENSAR.

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O BRASIL E O BRASILEIRO

O BRASIL E O BRASILEIRO

O brasileiro pelas suas origens doridas e alicerçadas no sofrimento, cuja experiência é multifária, nos leva a conclusão que entre a “desordem” natural das coisas existe a permissão e estimulação do excesso verossímil dessa sentença. Pelo seu comportamento de liberdade onde a vontade de fazer esbarra em duas palavras: “Continência e Disciplina”. Deixa o brasileiro nas amarras e sem poder desenvolver sua potencialidade oticada. Vem então à aplicação daquilo que adquiriu no berço e que o malogro poderá prejudicá-lo. É o emprego da famosa “malandragem” e o carismático “jeitinho brasileiro”. O brasileiro se insere na expressão do correto clichê popular de que: “O homem é produto do meio”, esquecendo-se, porém de dar conotação de que esse meio foi construído por ele próprio. Nós reagimos a tudo e gostamos de apelidar certos fatos de “frescuras”. Certa vez um determinado senhor ao desobedecer com certa “constância” às placas de advertência, por exemplo: Não pise na grama, não cuspa no chão, não jogue lixo na água e na rua. Com jeito hilário e maroto disse: “Meu amigo se eu obedecesse todas as advertências que vejo estaria de barriga cheia”.

Espantado o fiscal perguntou: Por quê? Ele com sua malandragem habitual e com jeitinho todo especial afirmou: “sempre vejo beba coca-cola. Bela coca-cola”. No livro “Carnavais malandros e heróis”, o dilema que colocamos com outras conotações tem outro aspecto. Isso pode isto não pode. Estas conotações e nuanças nada mais são do que a figura social do indivíduo brasiliano sujeita as leis universais. O ser humano não está isento das relações sociais, o mais importante é saber como reagir diante de tantas proibições ou avisos de segurança se não estamos intelectualmente preparados para esse mister. Essa cultura ainda não nos açambarcou. Se for multado procure um amigo para não pagar a multa. Se for barrado em blitze procure todos os meios para não ser punido se estiver errado (jeitinho e malandragem brasileiros). Essa ação de desculpa é seguida dos mais diversos motivos, desde o convencimento ao suborno. Se não pagou a dívida no dia do vencimento se nega a pagar juros alegando motivos inocentes e pueris.

Se entrar numa fila homérica se posta diante de uma pessoa mais a frente começa um bate-papo para ludibriar os companheiros de fila, e ser atendido iludindo os demais. É assim o dia do brasileiro. É o chamado “moleque” na expressão escorreita da palavra. Para não pagar pelo consumo de energia usa o velho “gato”. Ao ser descoberto afirma que de nada sabia chegando ao ponto de chorar para amolecer o coração do fiscal. Enquanto em países do primeiro mundo as leis são cumpridas com rigor, aqui tudo se leva na brincadeira, no faz de conta. Existe uma enorme diferença entre regras jurídicas e práticas da vida diária. Na verdade o brasileiro através do jeitinho que só ele sabe gosta de levar vantagem em tudo aplicando a “lei do Gerson”. Gosto de levar vantagem em tudo; certo! O jeitinho e a malandragem nada mais são do que a lúdica vontade de burlar e auferir as benesses do velho privilégio.

A destruição dessas “bonanças” trouxe o convencimento humano do certo e do errado. Sabe quem eu sou com quem está falando? Eu sou Dr. Fulano de tal termo usado para conseguir seu intento, na nomenclatura popular essa atitude recebe a sinonímia da “velha carteirada”. Tudo aqui explanado nos leva a condição de pertencermos a um país onde a lei significa “tudo pode” e é regulamentada formalmente pelos prazeres e destruição de projetos e iniciativas. O “jeitinho e a malandragem” são processos simples e tocantes constando de uma dramatização em três atos: um deles é a pessoa que passa despercebida pela sua modesta posição e seu jeito simples de vestir. Pode ser até uma pessoa rica e de personalidade, mas no Brasil a aparência vale muito e essa pessoa está sujeita em segundo plano. O segundo seria a prática da persuasão e convencimento, a velha lábia. E tirar proveito de tudo. Na realidade o jeitinho e a malandragem fazem parte da cultura do brasileiro. Aqui na terrinha depois de vários dias de chuvas intensas o sol decidiu dar as caras fazendo com que muita gente saísse de casa para vaiar o astro rei, o sol. Esse fato aconteceu na Praça do Ferreira na capital cearense.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI E ALOMERCE

A PAZ

A PAZ

Na pedagogia Divinal inserimos a paz, o pilotis da esperança,

Tentáculos descortinados de amor, de corações malogrados,

Magoados, estatizados, escorraçados, estéreis sem bonança.

Alvitrando um pazear de confiança, antevendo os esposados.

Ondas calmas, tranqüilas, cheias de segredos auferindo paz,

Capazes de transbordarem na fonte num momento de lampejo.

Exterminar a violência, o mal, em atitude desregrada e voraz,

Onde o mal imanta e desencanta o aguilhão do bem que cortejo.

Alvitramos orbe de esperanças e felicidades, chega de sofrimentos.

O mundo é um lamento, o violento adentra nas cantigas de ninar,

Reciprocidade vibratória e redentora interage nossos pensamentos

Na meditação acoplamos o Cristo vêm à mente, silente a cortejar.

No orbe terrestre a fraternidade, a caridade são sementes ubertosas.

Quando o futuro se torna obscuro, a prece, a oração são soluções.

Quando os seres humanos não encontram diretrizes prodigiosas,

Excogitando esperanças no Pai Divino, na execração das ilusões.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI E ALOMERCE

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