quinta-feira, 22 de abril de 2010

UMA SITUAÇÃO DIFERENTE E INUSITADA

UMA SITUAÇÃO DIFERENTE E INUSITADA

O estado do Ceará tem passado por uma série de avalanches adornadas por nuanças que vem deixando a população estressada, aborrecida, ansiosa, temerosa e com medo em desalinho. O progresso é necessário, mas os transtornos devem ser controlados. Todo progresso demanda desordem e se as consequências não forem controladas o bom senso das pessoas entra em escolho e podem criar sérios malogros para os governantes. A cidade de Fortaleza decantada em prosa e verso como a “Fortaleza bela” está doente. O cearense não é aquele ingênuo que suponha tudo se resolva espontaneamente. É justamente aquele que com prudência tem a mão no arado, pisa o solo da realidade e eleva os olhos para a amplidão. Vemos instalado um caos na cidade pela falta de critério na execução das obras. No saneamento básico fazem a buraqueira e deixam as ruas e avenidas em situação caótica e sem condições de tráfego. Os motoristas não aguentam mais e seus bolsos já estão combalidos, pois a despesa com substituição de peças e pneus é muito alta. Tanto as obras do governo do Estado, como as da prefeitura parece-nos que estão sendo executadas sem um planejamento bem feito e ordenado.

Na cobertura das valas abertas estão colocando asfalto de péssima qualidade, que ao primeiro peso recebido transforma-se numa cratera sem proporções. São as obras mais demoradas e de difíceis conclusões. A prefeita e o governador precisam sair de seus gabinetes e aquilatar a qualidade das obras sobre as suas responsabilidades. Sejamos como o sol que apesar das nuvens, prossegue impávido a sua trajetória na imensidão do firmamento. A fiscalização em todas as obras é acicatada e deve ser com responsabilidade. Não há quem transite com tranquilidade nas ruas e avenidas de Fortaleza. Buracos, afundamento de asfaltos, esgotos sem tampas, lixo em grande quantidade, falta de conservação das praças públicas, esgotos entupidos. Na verdade, somos o que somos. Elogios não engrandecem nem desprezo diminui quem quer que seja. A violência domina a cidade, as crianças fumam crack, cheiram cola a céu aberto, os - flanelinhas - estão em quase todos os semáforos trazendo preocupação principalmente para as mulheres que dirigem. Trânsito não existe. Estamos entregues a semáforos e fotossensores. É uma tristeza, Fortaleza considerada a quarta capital do País passar por uma situação onde ninguém se entende. Assaltos em cada esquina, dentro de transportes coletivos, no Centro da cidade, nas feiras, nos shoppings, nos colégios, enfim em todo lugar. Qual a dificuldade em retirar os menores infratores das ruas? Proibir a proliferação de flanelinhas nos semáforos custa caro? Criar um serviço social nas favelas existentes é de suma importância. O trabalho das regionais deve ser mais profícuo e com resultados vistos a olhos nus.

A tremenda força do arbítrio sobre os agentes mais desprovidos torna-se uma incógnita sem proporções Infelizmente. Sentiríamos-nos bastantes felizes se essa frase de ‘Celso Martins’ fosse uma bênção para nossas vidas: “Ao romper de cada dia levanta-te com vontade de viver em harmonia com as regras da bondade!” Nunca presenciamos tanta corrupção nesse país varonil. Estamos estupefatos, pois surrupiaram tanto dinheiro dos cofres da nação e quase ninguém foi punido. Com tantos descasos tememos pelo futuro de nossos filhos, netos e pela jovialidade brasileira. A educação está necessitando de uma injeção de ânimo e de respeito das autoridades. Os professores, heróis anônimos, nunca foram tão desprezados como agora. Os profissionais de saúde do setor público estão precisando de descanso, visto que a jornada de trabalho é criminosa, estafante e além do mais não recebem o que merecem. A Segurança Pública morreu faz tempo, mas o Secretário tem como ponto primordial de sua gestão proibir que a imprensa mostre a face dos meliantes e criminosos na mídia. Os Direitos Humanos perderam a sua finalidade.

O mais hilariante e ver quartéis da Polícia Militar sendo pichados e ninguém de bom senso tomar providências. O “Ronda do Quarteirão” transformou-se num passeio turístico para policiais. Não se admite uma viatura “Hilux” com sistema de refrigeração, equipamentos computadorizados com apenas dois policiais, um na direção e o outro atendendo telefonemas. Policiais morando em favelas jamais poderão afirmar ser cicerones do seu Estado. A situação da segurança no interland é calamitosa, isto é, não existe. Uma Academia de Polícia Militar construída com todo sacrifício por governos passados é demolida para dar lugar a uma feira de eventos. Essa atitude pode ser considerada como destruição do patrimônio estadual. Dizem que irão construir uma Academia única onde serão formados Policiais Civis, Militares, Bombeiros Militares, Delegados de Polícia, Oficiais Militares, Agentes Penitenciários entre outros. Que idéia maluca essa planejada pelos “doutores” em Segurança Pública. O efetivo não aumenta sempre diminui. Tem muita coisa errada na estrutura do Estado e da prefeitura da nossa querida e amada cidade. Quando concluirão o Metrofor? E os buracos das ruas e avenidas quando serão consertados. A cidade faz anos que não recebe asfalto novo. A situação é de cortar coração.

Aquele que procura sorrir, apesar das lutas, sofrimentos e canseiras da existência, consegue viver contente e irradia paz e amizade em torno de si. Será pedir muito senhor governador e senhora prefeita? Almejamos ser feliz e ao mesmo tempo tomar ciência de como estão usando o dinheiro que pagamos de impostos criminosos e vampirizadores. Somos gente e merecemos respeito. O funcionalismo está mais amassado que lata de construção, mais arrochado (apertado) que bomba de sete tiros. As autoridades estão mais perdidas do que palito em boca de banguelo. Os meliantes mais soltos que arroz de banquete, os políticos mais sujos que chão de oficina. A população mais sofrida do que sovaco de aleijado. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI- DA ALOMERCE- DA UBT- DA AOUVIR/CE E DA AVESP

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ANTONIO PAIVA RODRIGUES

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O BRASIL E O BRASILEIRO

O BRASIL E O BRASILEIRO

O brasileiro pelas suas origens doridas e alicerçadas no sofrimento, cuja experiência é multifária, nos leva a conclusão que entre a “desordem” natural das coisas existe a permissão e estimulação do excesso verossímil dessa sentença. Pelo seu comportamento de liberdade onde a vontade de fazer esbarra em duas palavras: “Continência e Disciplina”. Deixa o brasileiro nas amarras e sem poder desenvolver sua potencialidade oticada. Vem então à aplicação daquilo que adquiriu no berço e que o malogro poderá prejudicá-lo. É o emprego da famosa “malandragem” e o carismático “jeitinho brasileiro”. O brasileiro se insere na expressão do correto clichê popular de que: “O homem é produto do meio”, esquecendo-se, porém de dar conotação de que esse meio foi construído por ele próprio. Nós reagimos a tudo e gostamos de apelidar certos fatos de “frescuras”. Certa vez um determinado senhor ao desobedecer com certa “constância” às placas de advertência, por exemplo: Não pise na grama, não cuspa no chão, não jogue lixo na água e na rua. Com jeito hilário e maroto disse: “Meu amigo se eu obedecesse todas as advertências que vejo estaria de barriga cheia”.

Espantado o fiscal perguntou: Por quê? Ele com sua malandragem habitual e com jeitinho todo especial afirmou: “sempre vejo beba coca-cola. Bela coca-cola”. No livro “Carnavais malandros e heróis”, o dilema que colocamos com outras conotações tem outro aspecto. Isso pode isto não pode. Estas conotações e nuanças nada mais são do que a figura social do indivíduo brasiliano sujeita as leis universais. O ser humano não está isento das relações sociais, o mais importante é saber como reagir diante de tantas proibições ou avisos de segurança se não estamos intelectualmente preparados para esse mister. Essa cultura ainda não nos açambarcou. Se for multado procure um amigo para não pagar a multa. Se for barrado em blitze procure todos os meios para não ser punido se estiver errado (jeitinho e malandragem brasileiros). Essa ação de desculpa é seguida dos mais diversos motivos, desde o convencimento ao suborno. Se não pagou a dívida no dia do vencimento se nega a pagar juros alegando motivos inocentes e pueris.

Se entrar numa fila homérica se posta diante de uma pessoa mais a frente começa um bate-papo para ludibriar os companheiros de fila, e ser atendido iludindo os demais. É assim o dia do brasileiro. É o chamado “moleque” na expressão escorreita da palavra. Para não pagar pelo consumo de energia usa o velho “gato”. Ao ser descoberto afirma que de nada sabia chegando ao ponto de chorar para amolecer o coração do fiscal. Enquanto em países do primeiro mundo as leis são cumpridas com rigor, aqui tudo se leva na brincadeira, no faz de conta. Existe uma enorme diferença entre regras jurídicas e práticas da vida diária. Na verdade o brasileiro através do jeitinho que só ele sabe gosta de levar vantagem em tudo aplicando a “lei do Gerson”. Gosto de levar vantagem em tudo; certo! O jeitinho e a malandragem nada mais são do que a lúdica vontade de burlar e auferir as benesses do velho privilégio.

A destruição dessas “bonanças” trouxe o convencimento humano do certo e do errado. Sabe quem eu sou com quem está falando? Eu sou Dr. Fulano de tal termo usado para conseguir seu intento, na nomenclatura popular essa atitude recebe a sinonímia da “velha carteirada”. Tudo aqui explanado nos leva a condição de pertencermos a um país onde a lei significa “tudo pode” e é regulamentada formalmente pelos prazeres e destruição de projetos e iniciativas. O “jeitinho e a malandragem” são processos simples e tocantes constando de uma dramatização em três atos: um deles é a pessoa que passa despercebida pela sua modesta posição e seu jeito simples de vestir. Pode ser até uma pessoa rica e de personalidade, mas no Brasil a aparência vale muito e essa pessoa está sujeita em segundo plano. O segundo seria a prática da persuasão e convencimento, a velha lábia. E tirar proveito de tudo. Na realidade o jeitinho e a malandragem fazem parte da cultura do brasileiro. Aqui na terrinha depois de vários dias de chuvas intensas o sol decidiu dar as caras fazendo com que muita gente saísse de casa para vaiar o astro rei, o sol. Esse fato aconteceu na Praça do Ferreira na capital cearense.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI E ALOMERCE

A PAZ

A PAZ

Na pedagogia Divinal inserimos a paz, o pilotis da esperança,

Tentáculos descortinados de amor, de corações malogrados,

Magoados, estatizados, escorraçados, estéreis sem bonança.

Alvitrando um pazear de confiança, antevendo os esposados.

Ondas calmas, tranqüilas, cheias de segredos auferindo paz,

Capazes de transbordarem na fonte num momento de lampejo.

Exterminar a violência, o mal, em atitude desregrada e voraz,

Onde o mal imanta e desencanta o aguilhão do bem que cortejo.

Alvitramos orbe de esperanças e felicidades, chega de sofrimentos.

O mundo é um lamento, o violento adentra nas cantigas de ninar,

Reciprocidade vibratória e redentora interage nossos pensamentos

Na meditação acoplamos o Cristo vêm à mente, silente a cortejar.

No orbe terrestre a fraternidade, a caridade são sementes ubertosas.

Quando o futuro se torna obscuro, a prece, a oração são soluções.

Quando os seres humanos não encontram diretrizes prodigiosas,

Excogitando esperanças no Pai Divino, na execração das ilusões.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI E ALOMERCE

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