sexta-feira, 9 de abril de 2010

PENSANDO EM ÉTICA

PENSANDO EM ÉTICA

“Se você está na hora de criticar, pense um pouco, antes de iniciar”. Não condene. Ajude ao outro. Cultive serenidade. O perdão é uma das mais sublimes ações que existe. Pratique-o e serás feliz. O amor fortalece o Espírito e o coração. Todos nós seres humanos devemos ter em mente o significado da palavra ética. Podemos sinonimizar que ética é tudo aquilo que ajuda a tornar melhor o ambiente para que se estabeleça um convívio saudável. De uma maneira ainda mais simplificada e direta quer dizer: agir corretamente sem querer prejudicar ninguém. A ética aliada aos preceitos acima epigrafados toma uma conotação mais forte, mais pura e sublime, vindo imantar diretamente em nossos corações, e por consequência em nossas ações. Palavra de derivação latina ethica e grega. Ethiké na filosofia refere-se ao estudo dos juízos de apreciação referentes à conduta humana suscetível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente a determinada sociedade, seja de modo absoluto.

O bem e a moral estão ‘associadas ou aneladas’ ao significado de ética. Reforçando o que foi assinalado como bem e moral podemos classificar como a parte da filosofia responsável pela investigação dos princípios que motivam, distorcem, disciplinam ou orientam o comportamento humano, refletindo especialmente o respeito da essência das normas, dos valores, prescrições e exortações presentes em qualquer realidade social. Pelo comportamento do meio em que estamos inseridos podemos classificá-lo de ético ou não. A ética também representa o conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um individuo, de um grupo social ou de uma sociedade. O conjunto de regras de conduta moral, deontológica e científica dos profissionais de saúde com relação aos pacientes é ethìca ('ética, moral natural vindo da adjetivação grega (éthikós), feminina singular) (ético, relativo à moral', e no substantivo no neutro plural (tà éthicá ') tratado sobre a moral e ética'). Aplica-se, o modo de ser, o caráter, costume (mos), tipicamente humano que não é natural. O hominal nasce com ele como se fosse um instinto, mas que é “adquirido ou conquistado por hábito”.

Podemos dizer que o homem é o produto do meio em que vive, mas que esse meio é feito por ele mesmo. Etimologicamente, não passa de uma realidade humana construída através da história e relativo ao meio social iniciando-se pelas relações coleivas dos seres hominais, nas sociedades onde nascem, crescem e vivem. Seria de fácil compreensão a distinção entre ética e moral? A ética já foi bastante debatida aqui, enquanto o ou (a) moral podemos dar a sua conotação específica. A maioria dos dicionários se posiciona sobre o seguinte aspecto: “(palavra derivada do latim morale, ‘relativo aos costumes’)”. Já na filosofia representa o conjunto de regras de conduta consideradas como válidas, quer de modo absoluto para qualquer tempo ou lugar, quer para grupo ou pessoa determinada de conformidade com amoral e ética. O que há de moralidade em qualquer coisa e relativo à moral. Conclusão moral que se tira de uma obra, de um fato entre outros aspectos, o conjunto das nossas faculdades morais; brio, vergonha, que tem bons costumes e ainda ao relativo ao domínio espiritual (em oposição a físico ou material).

Apesar de uma grande maioria usar as duas palavras como sinônimas, alguns estudiosos fazem uma distinção entre as duas palavras. A ética seria filosófica e científica, enquanto a moral seria um conjunto de normas, preceitos, costumes, valores e princípios, que norteiam o comportamento dos humanos no seu grupo social, normativa. A ética seria definida como teoria, conhecimento, ou a ciência do comportamento moral, visando exemplificar, justificar, compreender e criticar a moral ou as morais de uma sociedade. A palavra sociedade tem derivação latina como as demais. Societate é o agrupamento de seres que vivem em estado gregário, bem como ao conjunto de pessoas que vivem em certa faixa de tempo e de espaço, seguindo normas comuns, e que são unidas pelo sentimento de consciência do grupo; corpo social. Refere-se também ao grupo de indivíduos que vivem por vontade própria sob - normas comuns; comunidade, sendo o meio humano em que o indivíduo se encontra integrado.

Pode ser também a relação entre pessoas; vida em grupo; participação, convivência, comunicação ou o conjunto de indivíduos que mantêm relações sociais e mundanas. Grupo de pessoas que se submetem a um regulamento a fim de exercer uma atividade comum ou defender interesses comuns; agremiação, centro, grêmio, associação. A sede de tais sociedades; clube, grêmio. Companhia de pessoas que se agrupam em instituições ou ordens religiosas; companhia. Parceria, associação. Juridicamente o contrato consensual pelo qual duas ou mais pessoas se obrigam a reunir esforços ou recursos para a consecução dum fim comum. Na sociologia seria o corpo orgânico estruturado em todos os níveis da vida social, com base na reunião de indivíduos que vivem ‘sob – determinado’ sistema econômico de produção, distribuição e consumo, sob um dado regime político, e obediente a normas, leis e instituições necessárias à reprodução da sociedade como um todo; coletividade.

Certamente alguém haverá de dizer que são duas palavras com significados meios complicados, mas na realidade não é. Uma seria mais filosófica e a outra mais comportamental. Para ser ético o meio tem muita influência, mas para se chegar à ética é preciso se aliar a educação e aos bons costumes. Não aja pelo instinto e sim pelos bons costumes. Nenhum homem é um mar de doçura e educação. Como ser imperfeito ele pode agir pela ética ou pela moral. O bom seria que fôssemos morais e éticos. Diante de uma situação complicada pense duas vezes antes de agir. Para isso, é forçoso procurar o lado melhor das coisas e ocorrências, a outra face das pessoas e circunstâncias. Em muitos episódios de nossa caminhada na Terra, porque a provação nos visite, afundano-nos em desânimo, todavia, em nos apercebendo com segurança quanto à significação desses exemplos, a colocação em prática dessas duas palavras nós estaremos sem dúvida evoluindo socialmente e espiritualmente. As injustiças socioeconômicas é uma forma de discriminação, o preconceito racial e sexual, a exploração do homem pelo homem foge a ética.

Para isso, devemos usar a razão acima de tudo, não agir pela força do hábito, dos costumes e das tradições. Se a tradição e os costumes são voltados para o mal fora deles. E para salvaguardara a honorabilidade nós temos que usar a ética sempre que possível. Algumas definições aqui colocadas foram extraídas do “Dicionário Aurélio”, e usamos também como fonte de inspiração “Aprenda a Trabalhar – oficina Estimulando para o Engajamento Profissional”. A obediência não despreza a firmeza, a fé construtiva não teme a adversidade. Em tudo que se faz existe a feição boa. O aspecto exterior nem sempre denuncia a realidade. Faça o bem sem olhar a quem. Se agires assim estará imantando a ética em suas ações.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI-DA ALOMERCE- DA UBT-DA AOUVIRCE.

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ANTONIO PAIVA RODRIGUES

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O BRASIL E O BRASILEIRO

O BRASIL E O BRASILEIRO

O brasileiro pelas suas origens doridas e alicerçadas no sofrimento, cuja experiência é multifária, nos leva a conclusão que entre a “desordem” natural das coisas existe a permissão e estimulação do excesso verossímil dessa sentença. Pelo seu comportamento de liberdade onde a vontade de fazer esbarra em duas palavras: “Continência e Disciplina”. Deixa o brasileiro nas amarras e sem poder desenvolver sua potencialidade oticada. Vem então à aplicação daquilo que adquiriu no berço e que o malogro poderá prejudicá-lo. É o emprego da famosa “malandragem” e o carismático “jeitinho brasileiro”. O brasileiro se insere na expressão do correto clichê popular de que: “O homem é produto do meio”, esquecendo-se, porém de dar conotação de que esse meio foi construído por ele próprio. Nós reagimos a tudo e gostamos de apelidar certos fatos de “frescuras”. Certa vez um determinado senhor ao desobedecer com certa “constância” às placas de advertência, por exemplo: Não pise na grama, não cuspa no chão, não jogue lixo na água e na rua. Com jeito hilário e maroto disse: “Meu amigo se eu obedecesse todas as advertências que vejo estaria de barriga cheia”.

Espantado o fiscal perguntou: Por quê? Ele com sua malandragem habitual e com jeitinho todo especial afirmou: “sempre vejo beba coca-cola. Bela coca-cola”. No livro “Carnavais malandros e heróis”, o dilema que colocamos com outras conotações tem outro aspecto. Isso pode isto não pode. Estas conotações e nuanças nada mais são do que a figura social do indivíduo brasiliano sujeita as leis universais. O ser humano não está isento das relações sociais, o mais importante é saber como reagir diante de tantas proibições ou avisos de segurança se não estamos intelectualmente preparados para esse mister. Essa cultura ainda não nos açambarcou. Se for multado procure um amigo para não pagar a multa. Se for barrado em blitze procure todos os meios para não ser punido se estiver errado (jeitinho e malandragem brasileiros). Essa ação de desculpa é seguida dos mais diversos motivos, desde o convencimento ao suborno. Se não pagou a dívida no dia do vencimento se nega a pagar juros alegando motivos inocentes e pueris.

Se entrar numa fila homérica se posta diante de uma pessoa mais a frente começa um bate-papo para ludibriar os companheiros de fila, e ser atendido iludindo os demais. É assim o dia do brasileiro. É o chamado “moleque” na expressão escorreita da palavra. Para não pagar pelo consumo de energia usa o velho “gato”. Ao ser descoberto afirma que de nada sabia chegando ao ponto de chorar para amolecer o coração do fiscal. Enquanto em países do primeiro mundo as leis são cumpridas com rigor, aqui tudo se leva na brincadeira, no faz de conta. Existe uma enorme diferença entre regras jurídicas e práticas da vida diária. Na verdade o brasileiro através do jeitinho que só ele sabe gosta de levar vantagem em tudo aplicando a “lei do Gerson”. Gosto de levar vantagem em tudo; certo! O jeitinho e a malandragem nada mais são do que a lúdica vontade de burlar e auferir as benesses do velho privilégio.

A destruição dessas “bonanças” trouxe o convencimento humano do certo e do errado. Sabe quem eu sou com quem está falando? Eu sou Dr. Fulano de tal termo usado para conseguir seu intento, na nomenclatura popular essa atitude recebe a sinonímia da “velha carteirada”. Tudo aqui explanado nos leva a condição de pertencermos a um país onde a lei significa “tudo pode” e é regulamentada formalmente pelos prazeres e destruição de projetos e iniciativas. O “jeitinho e a malandragem” são processos simples e tocantes constando de uma dramatização em três atos: um deles é a pessoa que passa despercebida pela sua modesta posição e seu jeito simples de vestir. Pode ser até uma pessoa rica e de personalidade, mas no Brasil a aparência vale muito e essa pessoa está sujeita em segundo plano. O segundo seria a prática da persuasão e convencimento, a velha lábia. E tirar proveito de tudo. Na realidade o jeitinho e a malandragem fazem parte da cultura do brasileiro. Aqui na terrinha depois de vários dias de chuvas intensas o sol decidiu dar as caras fazendo com que muita gente saísse de casa para vaiar o astro rei, o sol. Esse fato aconteceu na Praça do Ferreira na capital cearense.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI E ALOMERCE

A PAZ

A PAZ

Na pedagogia Divinal inserimos a paz, o pilotis da esperança,

Tentáculos descortinados de amor, de corações malogrados,

Magoados, estatizados, escorraçados, estéreis sem bonança.

Alvitrando um pazear de confiança, antevendo os esposados.

Ondas calmas, tranqüilas, cheias de segredos auferindo paz,

Capazes de transbordarem na fonte num momento de lampejo.

Exterminar a violência, o mal, em atitude desregrada e voraz,

Onde o mal imanta e desencanta o aguilhão do bem que cortejo.

Alvitramos orbe de esperanças e felicidades, chega de sofrimentos.

O mundo é um lamento, o violento adentra nas cantigas de ninar,

Reciprocidade vibratória e redentora interage nossos pensamentos

Na meditação acoplamos o Cristo vêm à mente, silente a cortejar.

No orbe terrestre a fraternidade, a caridade são sementes ubertosas.

Quando o futuro se torna obscuro, a prece, a oração são soluções.

Quando os seres humanos não encontram diretrizes prodigiosas,

Excogitando esperanças no Pai Divino, na execração das ilusões.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI E ALOMERCE

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