sexta-feira, 23 de abril de 2010

A DECADÊNCIA HUMANA

A DECADÊNCIA HUMANA

Esperava-se ansiosamente que a evolução humana fosse um misto de ações judiciosas, operantes, medianeiras, luzidias e sem paradoxos renitentes. O posicionamento perante a sociedade seria uma imensidão de atos saneadores testificados por rutilâncias divinas em que o amor e o respeito ao próximo fosse o ponto forte. Parece que o homem desaprendeu e assimilou comportamentos psicopatológicos aliados ao psiquismo emoldurado pelo egoísmo, pela inveja, pela materialidade e pela falta de amor total para com o próximo. Estamos num teatro de operações onde a locupletação domina a ética, e a vontade intrínseca da maioria das autoridades políticas tem como viés o ato de angariar tudo que estiver a sua disposição e ao esplendor da coroa de louros. As ações que vão da láurea, da lauréola, do galardão, do prêmio até ao preito e a homenagem, mesmo que essas ações não correspondam a sua personalidade. Os políticos insensatos, por questões miúdas, transformam a Carta Magna em reduto de discórdias intermináveis, ignorando a significação maior da edificação das leis que regem a nação. O grande Celso Martins já afirmava que “se nossa vida parece um mar revolto e bravio, saibamos com trabalho e prece vencer qualquer desafio!

A cada dia que passa o homem assume a materialidade perniciosa em detrimento dos bons costumes e das ações sociais prometidas em campanhas políticas. Citamos aqui nessa matéria o caso de Paulo Otávio o político que usou a fortuna pessoal de R$ 1 bilhão para construir sua carreira política, que agora pode ser destruída por investigações do Ministério Público. “Afirma que está pagando pelo erro DEM (Democratas), que preferiu apoiar o Arruda para o governo de 2006. Arruda é um inconsequente desabafou em conversa reservada. Filiou-se ao PRN a conselho do amigo Fernando Collor de Melo. Seus problemas começaram a surgir na gestão do amigo. Na Justiça Federal tramitam contra Paulo Otávio, ações impetradas pelo Ministério Público acusando-o de desviar R$ 27 milhões na construção do Brasília Shopping. Outras falcatruas são denunciadas entre o grupo de Paulo Otávio e a Funcef, o fundo de pensão da Caixa Econômica. Está listado na “Operação Uruguai”, um empréstimo fictício de US$ 5 milhões com o qual o ex-presidente Collor diz ter gasto na reforma da casa da Dinda. Separado de Márcia, a filha do almirante, casando com a neta de Juscelino Kubitschek, Ana Christina, com quem tem dois filhos, essa união serviu para aumentar a sua fortuna.

Vejam como são as artimanhas de políticos sagazes: Na declaração de 2006, listou R4 320 milhões em bens, oito anos antes, apresentou declaração de R$ 100 milhões. Diante de tanta riqueza jamais conseguiu o perfil de homem público que credenciasse a governar a cidade criada pelo bisavô de seus filhos. Dilma e Serra entram na onda do ilusionismo do carnaval e pouco revelam sobre planos de governo, criaram apenas alegorias eleitorais. Quem seria capaz de afirmar qual a estrela do Partido dos Trabalhadores (PT)? A revista “Isto É” afirma que há 30 anos, Gramsci fazia a cabeça do partido que hoje vive vazio intelectual e só pensa nas urnas. “Estamos muito voltados para o exercício do poder. Eu sinto falta de elaboração teórica” afirma Rui Falcão líder do PT na assembleia de São Paulo. Antonio Gramsci um dos fundadores do Partido Comunista italiano (1831-1937) foi uma das principais referências do pensamento de esquerda do século XX. Defendia que a tomada do poder fosse precedida por mudanças de mentalidade. Suas reflexões e análises estão reunidas na obra “Cadernos do Cárcere”.

Direita, volver. Mais um que quer aparecer na política nacional. Legalista Mário de Oliveira diz querer governar sob o “império da lei”. Vejam as propostas do pretenso candidato a presidência da República: Ele é a favor da pena de morte da prisão perpétua, promete rever o - Bolsa – Família, é contra a Universidade pública gratuita e quer seu voto para ser o próximo presidente da república. Em um e-mail público, o delegado aposentado Carlos Alberto Augusto, popularmente conhecido na época da ditadura militar como “carteira Preta” pede apoio à candidatura de Oliveira. Planos do pretenso candidato: Redução da maioridade penal, fim da reforma agrária, ampliação da idade mínima para aposentadoria, ensino superior pago ou prestação de serviços ao Estado pelo tempo do curso frequentado, fim da política de cotas, fim do - Bolsa-Família para quem não se alistar em frentes de trabalho, reforma trabalhista, sem redução da jornada de trabalho. Implantação da Pena de Morte. Fim das campanhas publicitárias do governo, exceto as educativas e de saúde. Revisão de todos incentivos fiscais e tributários.

Participação partidária das mulheres nos ministérios. Extinção dos ministérios das Cidades e da Reforma Agrária. Vocês votariam nele? Fonte: revista “Isto É” nº2102/ano 34 de 24 /02/2010. Temos a dizer que mais vale sofrer que gerar o sofrimento, de vez que todos quantos padecem arremessados à vala da provação pela crueldade dos políticos, encontram em si mesmos os necessários recursos de reconforto e de reajuste, ao mesmo tempo em que os empreiteiros do mal suportarão as lesões mentais que impõem a si mesmos, nos conflitos da consciência. E político tem consciência My God? Quando se fala em pena de morte é necessário que se conheça as diferenças entre as leis humanas e o que diz a espiritualidade, sobre este terrível “remédio social”, recordando que a semente da violência gera mais violência. A medicina tem compromissos indissociáveis com a preservação da vida humana. Qualquer sociedade que pretende ser moderna e desenvolvida deve perseguir o objetivo de recuperação social do homem e nunca o seu extermínio.

Nesse item importantíssimo para humanidade hoje os governos pecam pela omissão. Existem presos em condições subumanas espremidos em xadrezes de delegacias de polícias. Esses presos deveriam estar trabalhando para pagarem suas penas com serviços voltados para a sociedade que eles não se adaptaram como seres humanos leais e bons. O pior é que os governos não se preocupam com este problema e suas ações são acanhadas e que nenhum resultado traz para a ressocialização do presidiário. A pena capital em face de um erro judiciário promoverá de modo irrecuperável a perda de vidas inocentes, principalmente negros e brancos de baixa condição social. A pena de morte não se mostrou eficaz para diminuir a criminalidade nos países que a adotaram e a tendência mundial é a sua abolição. O homem necessita de emprego, trabalho digno para se manter ocupado e longe dos vícios. Se isso acontecesse à violência com certeza diminuiria. Como diria o grande Celso Martins, a criminalidade crescente no Brasil tem raízes profundas no acirramento da crise social, política, econômica e moral e somente será contida com a implantação de políticas que eliminem as desigualdades e injustiças sociais, que promovam a educação, a saúde, o pleno emprego, a distribuição de renda, o acesso e posse da terra, e que eliminem a fome e a miséria que já têm condenado à morte milhões de brasileiros. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ALOMERCE- DA AOUVIR/CE – DA UBT E AVESP

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O BRASIL E O BRASILEIRO

O BRASIL E O BRASILEIRO

O brasileiro pelas suas origens doridas e alicerçadas no sofrimento, cuja experiência é multifária, nos leva a conclusão que entre a “desordem” natural das coisas existe a permissão e estimulação do excesso verossímil dessa sentença. Pelo seu comportamento de liberdade onde a vontade de fazer esbarra em duas palavras: “Continência e Disciplina”. Deixa o brasileiro nas amarras e sem poder desenvolver sua potencialidade oticada. Vem então à aplicação daquilo que adquiriu no berço e que o malogro poderá prejudicá-lo. É o emprego da famosa “malandragem” e o carismático “jeitinho brasileiro”. O brasileiro se insere na expressão do correto clichê popular de que: “O homem é produto do meio”, esquecendo-se, porém de dar conotação de que esse meio foi construído por ele próprio. Nós reagimos a tudo e gostamos de apelidar certos fatos de “frescuras”. Certa vez um determinado senhor ao desobedecer com certa “constância” às placas de advertência, por exemplo: Não pise na grama, não cuspa no chão, não jogue lixo na água e na rua. Com jeito hilário e maroto disse: “Meu amigo se eu obedecesse todas as advertências que vejo estaria de barriga cheia”.

Espantado o fiscal perguntou: Por quê? Ele com sua malandragem habitual e com jeitinho todo especial afirmou: “sempre vejo beba coca-cola. Bela coca-cola”. No livro “Carnavais malandros e heróis”, o dilema que colocamos com outras conotações tem outro aspecto. Isso pode isto não pode. Estas conotações e nuanças nada mais são do que a figura social do indivíduo brasiliano sujeita as leis universais. O ser humano não está isento das relações sociais, o mais importante é saber como reagir diante de tantas proibições ou avisos de segurança se não estamos intelectualmente preparados para esse mister. Essa cultura ainda não nos açambarcou. Se for multado procure um amigo para não pagar a multa. Se for barrado em blitze procure todos os meios para não ser punido se estiver errado (jeitinho e malandragem brasileiros). Essa ação de desculpa é seguida dos mais diversos motivos, desde o convencimento ao suborno. Se não pagou a dívida no dia do vencimento se nega a pagar juros alegando motivos inocentes e pueris.

Se entrar numa fila homérica se posta diante de uma pessoa mais a frente começa um bate-papo para ludibriar os companheiros de fila, e ser atendido iludindo os demais. É assim o dia do brasileiro. É o chamado “moleque” na expressão escorreita da palavra. Para não pagar pelo consumo de energia usa o velho “gato”. Ao ser descoberto afirma que de nada sabia chegando ao ponto de chorar para amolecer o coração do fiscal. Enquanto em países do primeiro mundo as leis são cumpridas com rigor, aqui tudo se leva na brincadeira, no faz de conta. Existe uma enorme diferença entre regras jurídicas e práticas da vida diária. Na verdade o brasileiro através do jeitinho que só ele sabe gosta de levar vantagem em tudo aplicando a “lei do Gerson”. Gosto de levar vantagem em tudo; certo! O jeitinho e a malandragem nada mais são do que a lúdica vontade de burlar e auferir as benesses do velho privilégio.

A destruição dessas “bonanças” trouxe o convencimento humano do certo e do errado. Sabe quem eu sou com quem está falando? Eu sou Dr. Fulano de tal termo usado para conseguir seu intento, na nomenclatura popular essa atitude recebe a sinonímia da “velha carteirada”. Tudo aqui explanado nos leva a condição de pertencermos a um país onde a lei significa “tudo pode” e é regulamentada formalmente pelos prazeres e destruição de projetos e iniciativas. O “jeitinho e a malandragem” são processos simples e tocantes constando de uma dramatização em três atos: um deles é a pessoa que passa despercebida pela sua modesta posição e seu jeito simples de vestir. Pode ser até uma pessoa rica e de personalidade, mas no Brasil a aparência vale muito e essa pessoa está sujeita em segundo plano. O segundo seria a prática da persuasão e convencimento, a velha lábia. E tirar proveito de tudo. Na realidade o jeitinho e a malandragem fazem parte da cultura do brasileiro. Aqui na terrinha depois de vários dias de chuvas intensas o sol decidiu dar as caras fazendo com que muita gente saísse de casa para vaiar o astro rei, o sol. Esse fato aconteceu na Praça do Ferreira na capital cearense.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI E ALOMERCE

A PAZ

A PAZ

Na pedagogia Divinal inserimos a paz, o pilotis da esperança,

Tentáculos descortinados de amor, de corações malogrados,

Magoados, estatizados, escorraçados, estéreis sem bonança.

Alvitrando um pazear de confiança, antevendo os esposados.

Ondas calmas, tranqüilas, cheias de segredos auferindo paz,

Capazes de transbordarem na fonte num momento de lampejo.

Exterminar a violência, o mal, em atitude desregrada e voraz,

Onde o mal imanta e desencanta o aguilhão do bem que cortejo.

Alvitramos orbe de esperanças e felicidades, chega de sofrimentos.

O mundo é um lamento, o violento adentra nas cantigas de ninar,

Reciprocidade vibratória e redentora interage nossos pensamentos

Na meditação acoplamos o Cristo vêm à mente, silente a cortejar.

No orbe terrestre a fraternidade, a caridade são sementes ubertosas.

Quando o futuro se torna obscuro, a prece, a oração são soluções.

Quando os seres humanos não encontram diretrizes prodigiosas,

Excogitando esperanças no Pai Divino, na execração das ilusões.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI E ALOMERCE

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